- da crónica de A. Cristina Leonardo, Recortes, com lista de [...]:
[...] Já o efeito profiláctico de alguns livros divertidos poderá não ser despiciendo e, assim sendo, despacho de imediato meia dúzia de sugestões [...]
Ao correr da estante (que continua bastante desarrumada): A Relíquia, Eça de Queirós; As Farpas: [...] Eça de Queirós e Ramalho Ortigão, Contos do Gin-Tonic, Mário-Henrique Leiria, Era Bom que Trocássemos umas Ideias Sobre o Assunto, Mário de Carvalho, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis, Vida e Obra de Tristam Shandy, Laurence Sterne, Bouvard e Pécuchet, Flaubert, Jacques, o Fatalista, Diderot, Cândido ou o Optimismo, Voltaire, Do Outro Lado do Canal, Julian Barnes, Três Homens num Bote, Jerome K. Jerome, O Curral das Bestas, Magnus Mills, Franny e Zooey, J. D. Salinger, Cheio de Vida, John Fante, O Complexo de Portnoy, Philip Roth, Contos Escolhidos, Isaac Babel, O Bom Soldado Svejk, Jaroslav Hasek…
E muitos outros haveria a acrescentar [...].De todas as artes, a literatura é a mais solitária et pour cause a mais neurótica. Os leitores, por seu turno, não sendo necessariamente misantropos ou neuróticos, obrigam-se por natureza a um certo recolhimento. São os que melhor se acomodarão ao proclamado “distanciamento social” que a actual pandemia impõe. [...]
Ana Cristina Leonardo, «Humor em tempo de Cólera», «Ípsilon», 21-03-2020
